Nós somos os nossos ancestrais

Conhecer nossa ancestralidade é importante, pois somos frutos de uma grande família da qual não trazemos só aspectos físicos, mas também características da nossa personalidade. Muitas vezes trazemos e levamos adiante sentimentos de gerações passadas que não foram resolvidas.

Nós somos os nossos ancestrais. Muitas vezes identificamos em nós coisas que não reconhecemos imediatamente de onde vem e elas fazem parte da nossa história.

Sempre temos coisas que identificamos características da nossa família, lembramos da avó, de uma tia, enfim de algum antepassado, coisas sutis aquilo que não vemos fisicamente, mas se faz muito presente como jeitos, manias, dons, talentos.

É muito importante termos consciência disso porque então temos a capacidade de curar o que é necessário e liberamos as próximas gerações, nossos filhos, netos, bisnetos.

Observem a importância de escutarmos as histórias da nossa família, ouvir o que aconteceu lá atrás, podendo clarear algum padrão de sofrimento, ou de escassez, de abundância, de lutas. Isso auxilia no reconhecimento, no autoconhecimento da sua força ou do que precisa ser curado.

Para estarmos aqui hoje, nossos ancestrais venceram muitos desafios, romperam muitas barreiras, superaram grandes obstáculos, quanta força precisaram ter para sobreviver às muitas dificuldades, às doenças que não tinham cura, às guerras, às perdas – que não eram poucas – a necessidade de abandonar seus locais de nascimento para salvar a família, aos recomeços, reinícios, reconstruções.

Conhecer a ancestralidade pode nos ajudar a compreender melhor quem somos. A entender com mais clareza nossas identidades, nossas origens, nossas crenças e nossas culturas.

Nos auxilia a compreender como nossas raízes nos influenciam.

Um outro ponto importante a ser visto é o que as gestantes passam para seus bebês.

Traumas, medos, sustos, inseguranças…

A saúde mental da mãe durante a gravidez é crucial. Se a mãe enfrenta traumas emocionais, como a perda de um ente querido, violência doméstica, ou até mesmo condições sociais adversas, isso pode interferir na sua capacidade de criar um ambiente seguro e estável para o feto. Estes fatores psicológicos podem também influenciar a forma como a mãe se relaciona com o bebé após o nascimento, o que pode perpetuar os efeitos do trauma ao longo da vida da criança, especialmente em termos de vinculação emocional e desenvolvimento afetivo.

Os traumas vividos pela mãe não determinam necessariamente o futuro da criança, mas podem predispor a alguns desafios. A intervenção precoce e o suporte adequado são fundamentais para quebrar o ciclo de transmissão do trauma.

Ouvi de um colega uma vez, que ele tinha muito medo de lugares fechados e não entendia o porquê. Então, quando conversou com sua mãe sobre isso, ela contou que ficou presa no elevador e estava gravida dele.

Conhecendo a raiz do problema, fica muito mais fácil se liberar deste medo. Comandos mentais são um grande aliado.

Já parou para pensar nisso? Experimente saber mais sobre suas origens.

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